Caro amigo do Amapá. O público, que em parte Mora em Macapá, Aprecia a sua arte? Não se faça de rogado, Você não é um buzunta. Estou ficando afobado. Responda minha pergunta! Ah, fui assistir a uma aula! Não quis ficar lhe esperando, Mas perguntarei a Paula Se você está me enganando. Me disse que estava na rua E não prestou atenção. Então não a obstrua Andando na contramão. Caro amigo, estou brincando, Não me leve tão a sério. Às vezes fico pensando: A vida é mesmo um mistério. Mas ficarei aqui sozinho Mandando mensagem à toa, E tomando um bom vinho Enquanto o peido entoa. É o vinho, meu amigo Que está fazendo efeito! Por favor, fique comigo Que estou daquele jeito. Agora vou ao banheiro Lhe mandar outra mensagem Estou tentando ser ligeiro Sem nenhuma sacanagem Mas as mãos estão travando Não consigo escrever Meu corpo está suando Acho que não vai descer Amigo reze por mim Peça ao anjo serafim Que não me deixe morrer Com muito esforço pari O maior tolete do mundo. Só eu sei o que sofri Solitário e sujismundo. Fiquei tão aturdido Que disse apregoado: Algo em mim foi rompido, Estou de cu arreganhado. Agora irei para o quarto Me sentindo um vencedor. Depois de aguentar o parto Tenho que enfrentar o fedor. Estou aqui todo assado, Salvou-se a prega rainha. Mas no teste da farinha Jamais serei aprovado. Cadê você, rapaz! Parece que está dormindo. Agora eu estou na paz, Olhando o céu e pedindo A você um dia lindo. E que as minhas mensagens, Mesmo cheias de bobagens Lhe façam acordar sorrindo.
Imagem de 🎄Merry Christmas 🎄 por Pixabay
Conversa fiada, conversa fedida, conversa regada com boa bebida. Conversa com verso, afiada também; teor controverso, mas digna de amém. _ Gilberto Cardoso dos Santos
Muito obrigado pelo comentário poético Gilberto.