Sou mulher, sim!
Não me afronte.
Não sou Ismênia, não me obrigue
a abandonar os meus, falso Creonte.
Lutarei até o fim por aqueles cujas veias
estão cheias do meu sangue.
Mesmo sangue derramado nas páginas
de nossa história.
Sei que essas ruas escuras de saber
sucumbem a falsas memórias.
Mas eu, mulher de um novo século, revelarei
a importância de nossas conquistas e glórias.
E se não conto com a égide de Antígone, hei de
vencer da injustiça todos os males
com Marias, Marielles, Sophie e Canales.
Não sou aquela do passado, pobre desdita.
Sou mulher renascida.
E exigirei dessa vida a parte que me cabe.
Pois não sou opróbrio, sou empoderada, erudita.
Imagem de Pexels por Pixabay
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