Retrospectivas, agradecimentos e constatações

Aberta a porta, colocamos os pés apressadamente para dentro do ano novo, fechando-a com força atrás de nós. Temos que olhar para trás, afinal, embora nem todos concordem, existem muitas lições que deveriam ser aprendidas com esse 2020.

Se você não aprendeu nada, por favor consulte suas anotações e peça ajuda aos universitários. Eles ficarão felizes em ajudar.

Mas esse texto é uma retrospectiva, uma constatação e um agradecimento (não necessariamente nesta ordem).

Em 2018, depois de anos escrevendo coisas e publicando em locais aleatórios, usei um domínio gratuito do wordpress para criar um registro de prosas e pseudo poesias – eu até aconselho vocês a experimentarem, mesmo que não sejam prosa e pseudo poesias.

Posso dizer que o projeto deu certo, e com outros projetos em mente, acabei migrando para um serviço de hospedagem em março de 2020, e ao longo de três anos, publicamos 157 textos: 34 (2018), 47 (2019) e 76 (2020).

Para alcançar esses números, sem dúvida, devo muito e agradeço ao poeta potiguar Nelson Almeida, que nos últimos meses tem incansavelmente produzido lindos poemas para o blog, participando inclusive de alguns episódios do podcast À Luz do Candeeiro, onde falamos sobre divulgação científica.

E isso me leva ao reconhecimento da importância do trabalho em equipe.

O desenvolvimento de projetos como esse demandam tempo e disponibilidade dos envolvidos, e muitas vezes, nem todos possuem agendas que permitam escrever todos os dias, mas quando várias pessoas, com agendas limitadas se reúnem, a possibilidade de manterem periodicidade de publicações é muito maior.

E sobre periodicidade, não quero dizer produzir conteúdo por produzir, mas produzir conteúdo que de alguma forma incentive as pessoas a também produzirem.

Que incentive as pessoas a usarem a escrita como terapia – todos precisamos – e que compartilhem os seus pensamentos, suas inquietações, para uma comunidade que precisa, cada vez mais, do poder das palavras.

Que em 2021 possamos escrever muitas histórias, muitas estórias e possamos ser exemplos, em prosa e poesia.


Imagem de Valiphotos por Pixabay 

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