O ano de 2019 foi prolífico, sem dúvida, pelo menos como exercício de escrita. Foram 93 artigos em blogs, nos três blogs que eu escrevo… ou pelo menos escrevia, como diferentes exercícios.
Alguns foram traduções. Outros completamente autorais. Outros ainda, adaptações. Versaram sobre poesia, sentimentos, passatempos e sobre o exercício da escrita científica.
Confesso, deveria manter tudo em um único espaço, mas é difícil. Os públicos parecem ser muito diversos e as vezes penso que essas coisas não se misturam, embora a poesia possa ser facilmente um ligante de todas as coisas.
Mas nem sei se sou poeta, se me falta a sensibilidade e refinamento rústico dos grandes poetas, muitos dos quais me furtei de conhecer.
Neste ano, que já está no terceiro mês, tem sido devagar, mas deve pegar no tranco, afinal, escrever não é uma opção. Alguns projetos devem sobreviver, outros devem perecer, talvez até sendo canibalizados por um bem maior. Sei que isso existe.
Uma coisa é certa, a minha produção precisa ser intensificada, por uma única razão, não posso prescrever a escrita, se eu mesmo não a pratico, já que não sou muito adapto do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Sou mais daqueles que gosta de ser o exemplo, então, se vou dizer que escrevam, devo pelo menos coletar no pomar da literatura, os doces frutos do exercício.
Aí, ou daí, aquela história de estou a um tempo sem postar, pode virar somente uma lembrança, eu diria até que uma péssima lembrança, pois segundo a minha mãe, e possivelmente minha maior fã, eu poderia escrever um livro.
Isso aqui já tem coisa para mais de um livro, algo como uma prosa e poesia, à luz do candeeiro.
Vai que cola.