Estradas sinuosas são lentamente percorridas.
Terrenos altiplanos, grandes outeiros eu diviso.
A direita ou a esquerda, belos cimos salientes.
Em tons de cinza esculpidos, sinais de delicadeza.
Explique se puder, a este pobre ignorante,
De onde vem essa essência, esse perfume inebriante,
Exsudando de seu solo, com poder revigorante.
A direita eu observo, na carne branca encravada,
A rosa cruz inigualável, assinalando o caminho.
Brevemente paro e oro, pedindo direcionamento,
E a passos lentos continuo, a percorrer esta estrada.
Com cuidado sigo em frente, continuando sem desvio,
Procuro fonte de água doce, para o meu contentamento.
Não há caminho mais infértil do que aquele trilhado sem imaginação.
Imagem de Smim Bipi por Pixabay
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