As conclusões são importantes

Saudações, leitores.

As reflexões que faço a seguir foram inspiradas em palavras que ouvi hoje em sala de aula. Resolvi escrever esses reflexões simplesmente para mantê-las registradas, e quem sabe, fazer poesia sobre elas em um outro momento.

As conclusões são importantes, mas somos péssimos em concluir qualquer coisa que seja.

Ao ouvir essas palavras, na verdade palavras ditas com o mesmo sentido, quase que imediatamente tomei-as como uma verdade absoluta, uma lei da natureza humana-brasileira, que em alguns casos podem ser extrapoladas para algumas outras culturas, a depender das referências que temos.

Mas que conclusões são essas? Simplesmente todas e se aplicam a, imagino, absolutamente tudo em nossa vida, sendo que o nascimento marca a primeira conclusão em nossas vidas, pelo menos de um certo ponto de vista, quando concluímos nossa vida uterina, sendo violentamente arrancados do conforto do ventre materno para um mundo completamente estranho.

Ao darmos os primeiros passos também encerramos um ciclo, e durante muito tempo ficamos no vai e vem delicioso do braço para o chão, explorando quando desejamos, mas retornando para os braços para nos sentirmos protegidos ou simplesmente para ver o mundo sob uma nova perscpetiva.

Seguimos então o ciclo de conclusões até a vida adulta, onde concluímos as fases escolares, exemplo dado em sala de aula, e extrapolo para o fim de nosso próprio ciclo, quando morremos e deixamos para trás pessoas inconformadas, que embora tenham plena consciência da mortalidade, não conseguem concluir essas etapas.

Ao falecido não resta mais nada, mas aos que ficam, apegados à lembranças e a inconformação, resta o luto, que por não termos aprendido a concluir, pode durar uma vida inteira.

Por não saber como concluir, normalmente não sabemos quando acaba.

Essas são sábias palavras que pretendo levar comigo.

Saber concluir é de muitas maneiras libertador, principalmente por não permitir que percamos tempo com algo que já não é mais, a qual estávamos apegados simplesmente por não sermos capazes de reconher.

Mas também imagino o quão difícil seja exercitar a conclusão.


Imagem de ivabalk por Pixabay 

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