O homem e seu degredo

Dentro da tarde um segredo.
O sinal fechou.
Eis o homem e seu
degredo.
Mas ele não sente
medo, sente que seu
final chegou.
Sem amarelo ouro,
nem verde esperança,
o que fazer, afinal?
Somente o sangue vermelho
fervendo em suas veias dá
o clímax fatal.
Marcaram seus últimos dias
uma sala velha vazia e
o retrato do seu amor.
Últimas palavras nas mãos.
Olhar perdido no espaço.
Voou torto no ar depois
de seu último passo.
Enforcou-se no pensamento:
“meu único erro, meu laço.”

Imagem de Free-Photos por Pixabay

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