(sobre)viver

A ansiedade nos faz temer situações cotidianas, e em tempos de incertezas, os sintomas se intensificam. Frequencia cardíaca alterada, respiração rápida, sudorese e sensação de cansaço são apenas alguns desses sintomas.

O seu feed de notícias dificilmente traz uma notícia que pode ser considerada boa. As redes sociais tornaram-se campo de batalha entre humanos e bots, sejam estes biológicos ou digitais, e alguns desses bots escondem-se nos corpos de seus próprios parentes.

A discussão, no sentido de examinar de forma minuciosa um assunto, problema, etc., levantando-se os prós e os contras, cedeu espaço, quase que exclusivamente as defesas apaixonadas de pontos de vista contrários, descambando para desentendimentos e brigas.

Queremos, de forma geral, vencer tudo no grito.

E dessa forma, involuímos.

Vivemos a época do se não está comigo, está contra mim, em tudo e em todas as relações, independente se com outras pessoas ou com nós mesmos. Somos, inimigos de nós mesmos.

Impomos metas impossíveis, mentimos para nós mesmos, corremos contra o tempo, como se ele pudesse ser vencido, e a cada derrota certa, mas indesejada, tombamos. e não temos nenhuma vontade de levantar novamente.

Os bons exemplos são exceção. As boas notícias não vendem. O jornal nos horários do almoço e jantar é indigesto, mas aceitamos e nada desce redondo.

Precisamos mudar nossas prioridades. Precisamos desacelerar para ver o que está passando pela janela da vida. Precisamos viver, pois ao que parece, a ansiedade que nos consome nos torna sobreviventes, e não viventes.

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