Todo o mal e bem que nos cerca

As vezes os pensamentos vagueiam por universos alternativos e acabo perdido em alguma divagação, do tipo: por que as pessoas não ligam para boas notícias?

Será que em algum momento já paramos para pensar sobre isso?

Em momentos bem específicos, felicitamos a nossa parentela e amigos, ignoramos aquelas pessoas que estão mais distantes, embora isso possa parecer normal, e desejamos que os nossos inimigos se explodam.

Quando uma notícia, verdadeira ou não, é veiculada em uma rede social, o número de curtidas compartilhamentos as tornam virais rapidamente caso se trate de notícia ruim, mas não tem o mesmo poder caso seja uma notícia boa.

Quando assistimos os jornais, frequentemente usamos a expressão se espremer um pouco sai sangue da TV, mas tão somente porque a notícia ruim tem potencial de gerar audiência. As pessoas se comovem, curtem, compartilham, emitem as suas opiniões pseudo-cristãs e segue o baile.

Notícias boas, com cunho positivo e afirmativas, contudo, não recebem destaque. As pessoas não leem, não curtem e mais raramente ainda, compartilham. É como se o que é ruim merecesse ser divulgado, mas o que é bom, não.

Qual a sensação que passamos a ter? Que vivemos em uma aldeia global dominada pelas forças do mal e na qual a esperança já morreu. Será que somos incapazes de falar sobre coisas boas, legais, que acontecem em nossa comunidade e que fazem a diferença na vida das pessoas?

Será que as virtudes humanas estão todas perdidas ou será que ainda há esperança?

Sinceramente, eu prefiro acreditar que ainda é possível mudar, que ainda é possível resgatar e transformar a nossa sociedade, mas essa mudança, não pode vir a partir dos outros, ela tem que nascer em nós e um primeiro passo e reconhecer o que de bom nos cerca e dar visibilidade para isso.

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