É chegado novembro

É chegado novembro. Seu primeiro dia marca o começo de um novo ciclo, um que só existe em nossa cabeça, claro, afinal, o ciclo se repete eternamente segundo após segundo. As coisas não param e por mais que queiramos as vezes, não podemos simplesmente resetar o jogo.

É um mês especial, pois nele comemoro o nascimento do meu pequeno e já grande Pedro Arthur (07.11), o meu (??.??) e também onde completo 11 anos escrevinhando na blogosfera.

Hoje por exemplo, comemoramos o Dia de Todos os Santos (01.11), aquele dia que invariavelmente temos que pagar promessas que fizemos em nome de algum deles, até de São Nunca (#quemnunca).

Tem também o Dia de Finados (02.11), para lembramos de todos aqueles que já dividiram esse enorme campo de batalha que é a vida, mas que tiveram que nos deixar.

Dia 15, comemoramos o Dia da Proclamação da República, infelizmente, a cada dia mais ameaçada, mas vista e revista como a República das Bananas, quem diria.

No dia 19 tem o Dia da Bandeira, tão vilipendiada nos últimos meses. Dia 20, o Dia da Consciência Negra, que tenho fé, um dia será Dia da Consciência Humana, isso se o termo humano não mudar mais um pouco de conotação.

No mesmo rojão temos ainda o Dia do Doador Voluntário de Sangue, e Dia Internacional para Eliminação da Violência contra as Mulheres (25.11), o que chega a ser irônico.

Também comemoramos o Dia Nacional de Combate ao Câncer (27.11) e o Dia do Evangélico (30.11), que precisam refletir profundamente suas práticas e vida cristã.

Todo dia é dia de alguma coisa. Todo dia é um convite à reflexão. Todo dia deixamos passar as melhores oportunidades para pensar e rever práticas, principalmente com a desculpa de não termos tempo.

Gosto de pensar que estamos aqui por uma razão. Gosto ainda mais de pensar que estamos aqui para fazer algo de bom, grandioso, embora essa grandiosidade não signifique necessariamente erguer uma pirâmide.

Novembro é chegado!

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