Velhas poesias

Há momentos que somos tomados por saudosismo e tédio, uma mistura incomum, talvez, que nos faz lembrar de coisas do passado. Neste dia, rascunhei o primeiro verso de um devaneio.

Das velhas poesias já não lembro mais,
Devem estar decompostas no chorume de lixões.
Letras sem melodia, poesias sem rima, prosas sem sentido.

Cartas para amores platônicos,
Palavras desconexas para descontextualizados.
Até promessas de fitas rosas, pelas amizades femininas.

Sabedoria cheia de ignorância,
Loucuras de uma mente sã, ou seria o contrário?
Rabiscos tortos e toscos de uma mente juvenil.

Das velhas poesias, já não lembro mais,
Portanto, descanse em paz. 

Imagem de Игорь Левченко por Pixabay 

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